terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Atividade Musical Educativa

Grupo Meio Ambiente Harmonizado


Os participantes do Grupo meio Ambiente Harmonizado realizaram a gravação de quatro faixas do CD com orientação do Professor Jonas Moncaio.

Grupo Meio Ambiente Harmonizado

Todos estão muito motivados com os ensaios e gravações das canções!

No dia 07 de dezembro, foram gravadas quatro faixas e já estão marcados mais ensaios marcados para os dias 20/21/22 de dezembro de 2011 com a finalidade de gravarmos a quinta e ultima faixa.




As pessoas envolvidas neste grupo deram o melhor de si para produzir um bom trabalho, e deixar uma boa mensagem de vida e esperança e amor ao planeta Terra.






Veja abaixo, as letras escritas pelos participantes do Grupo.

Faixa 1: “RIO, RIBEIRINHO, RIBEIRÃO”
(Heluane Aparecida Lemos de Souza)

Ali, nas margens risonhas
Viu nascer essa cidade
A acolheu com poesia
Esperou com ansiedade
Na nova terra, que surgiu
Refletiu prosperidade.

Ou foi a nova terra
Que em suas águas refletiu
Como espelho, como eco
O seu céu azul anil?
No doce nome da cidade
Seu curso d’água, então, fluiu.

“São João Batista do Ribeirão Claro”
Lá fluía o rio em liberdade
Na, então, “Ribeirão Claro”
As águas permanecem no nome da cidade
Finalmente, “Rio Claro” guarda ainda nas palavras
O seu movimento e claridade.

Nasce com simplicidade
De quem tem em si a perfeição
Tímido fio d’água cristalino
E, eis que surge, um ribeirão!
Em cada gota permanece
A simplicidade e vida, então.

Nasce na zona rural
Com a colorida ruralidade
Flui, e seu movimento
Colore outras partes da cidade
A zona urbana, então, partilha
O burburinho das águas em pluralidade.

Abastecendo a cidade
As gotas se multiplicam
Na vida dos rioclarenses
Suas águas vivificam
Nas nossas casas, Ribeirão chega
Nas suas águas, histórias ficam.

Suas memórias também refletem
A imagem da degradação
As águas guardando não só histórias
Mas descaso e poluição
Fruto de um modelo de sociedade
Que ao ambiente disse “não”!

Daquelas águas não é apenas
O ser humano que depende
Mas outras vidas e o equilíbrio
Também do meio ambiente
Nosso dever vai muito além
Do consumo consciente.

Responsabilidade e cuidado
Conhecimento e ação
Do coletivo e do sujeito
Ambos agindo em comunhão
Para o bem do humano e de toda a vida
Que se reflete no Ribeirão.

Hoje já é possível
Perceber que algo muda
O apelo do Ribeirão
Nosso povo já escuta
Despoluir as suas águas
Já é um passo dessa luta.

Para findar os nossos versos
O próprio rio se faz surgir
Agradece em poesia
Que de suas águas fez fluir,
E se despede dando os braços,
Ao rio Corumbataí.

Créditos:
Letra: Heluane Aparecida Lemos de Souza
Voz: Heluane Aparecida Lemos de Souza
Violoncelo: Jonas Moncaio Morais



Faixa 2: Flores d’água a Noel
(Heluane Aparecida Lemos de Souza)

Às vezes penso
Que o sonho em minha vida
É um barco de partida
Um naufrágio encantador

Mas de repente
Eu vejo o rio fluir sem mágoa
E percebo que a estrada
Dessa vida não findou.

O curso d’água apressado
Nasce em verso pequenino
E o fio tão cristalino
Ganha o mundo em ribeirão e poesia.

Seu movimento,
Com coragem vence as pedras
E depois de algumas quedas,
Surge em nuvens, lá no céu.

Então eu sigo,
Vou fluindo pela vida
Semeando em minhas margens
Novas cores do amanhã.

Renasço em cada ser
Que no rio mata sua sede
E poeta, em minha rede,
Teço a sede de manhãs e vivo em paz.

Sonhos pequenos
De menina “piquininha”
Renascem em verso, cor e rima
Na beleza do seu som

A poesia, com beleza traz a vida,
E o rio vertendo vida, com seus versos dá o tom.

Créditos: 
Letra: Heluane Aparecida Lemos de Souza
Voz: Heluane Aparecida Lemos de Souza
Violoncelo: Jonas Moncaio Morais



Faixa 3: O porquê de um nome
(Adolfo da Silva-Melo e Heluane Aparecida Lemos de Souza)

Seu Servidão, o meu nome é Servidão
Dei muito tempo de beber
Aos s(c)ervos dessa região

Você há que saber que eu fui denominado
Por dar vida aos cansados
Por também fazer brotar
Verde beleza em sequidão do ano inteiro
Corpo, triste, hoje diz:
“Não tenho mais de beberar”

Estou sem vida,
E você a todo tempo deve ver que no meu leito
Hoje mora a podridão

E mesmo com a podridão
Que hoje sobra da cidade
Vivo com dificuldade
Sem ritmo e imperfeição.



Faixa 4: LAGO AZUL
(Compositor: Adão Rodrigues da Cruz & Luiz Clóvis - Rio Claro)

Na cidade, na cidade, de Rio Claro
Tem um lago, tem um lago, muito bom
Dali nascem, dali nascem, gotas d’água
Seu percurso, seu percurso, é o ribeirão
Este lago
Este lago é de todos
Nós devemos,
Nós devemos conservar,
Com trabalho e muito carinho
Para o povo de rio claro se orgulhar

Em volta tem, em volta tem, um parquinho
Crianças têm, crianças têm diversão
E os adultos, e os adultos,  caminham
Ouvindo os pássaros, ouvindo os pássaros em canção

As folhas verdes, as folhas verdes, fazem sombra
E o vento bate, e o vento bate, em direção
E mostra um lago, e mostra um lago, tão bonito
É tão brilhoso, é tão lindo aquele chão

Este lago
Este lago é de todos
Nós devemos,
Nós devemos conservar,
Com trabalho e muito carinho
Para o povo de rio claro se orgulhar
Esta cidade
Esta cidade tem um lago
O seu nome
O seu nome é lago azul
 habitado
Habitado por peixinhos,
Em seus arvoredos o
Cantar dos passarinhos

Lago azul, lago azul, no amanhecer
Vem surgindo,vem surgindo um clarão
E os peixinhos, e os peixinhos a nadar
Não tem igual, não tem igual comparação

Este lago
Este lago é de todos
Nós devemos,
Nós devemos conservar,
Com trabalho e muito carinho
Para o povo de rio claro se orgulhar

Faixa 5: Composição para a música “João Ninguém”, de Noel Rosa
Horto: cores em sons, clave de sóis (Heluane Aparecida Lemos de Souza)

Eu já nem sei
De tantas cores que eu ouço
Se ouvir cores não posso
É tanto verde a cantar.

Na toada
Banhado pela luz do dia
Seu lago me confundia
Pensei ouvir flor sonhar.

Eu escutei
Recitar, quase em sussurro
Belo azul que vai e vem
Nas asas de um vôo mudo.

E em cada vão,
Da floresta que habitam,
Na união de eucaliptos,
Borboletas espalham som.

Me encontrei
Em seus caminhos e trilhas
Trilhas sonoras da vida
Que dentro d’alma busquei.

Seguindo em frente
Vejo um templo em claridade
Ouço cor que espalha a Verdade
Cantos dos céus, amém.

Continuei,
escutando os recitais...
Poetas, que cores têm
Os versos de seus sarais?

Pois este Horto
Canta versos coloridos
Poesia, que em tempo antigo,
Navarro plantou ao chão.

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