Nos meses de agosto e setembro de 2011, foram realizados os encontros da Atividade Educativa Musical, o qual denominamos "Meio Ambiente Harmonizado".
Nesses encontros, ensaiamos as canções e definimos a letra de uma delas (anexo I). O grupo concluiu que a letra "Re-colorindo o Luar do Sertão" será cantada na melodia da música "Luar do Sertão".
Nos ensaios, aproveitamos para reler as músicas e levantamos os problemas ambientais, a melhora visual urbana e ecológica que estão sendo feitas com a obra de drenagem do Córrego da Servidão.
A população está muito feliz com a obra, e canta para melhorar ainda mais a qualidade de vida em Rio Claro.
A Prefeitura Municipal e a Bio-Vida tem o apoio da Igreja São Paulo e São Pedro, na pessoa do padre Jocenir, e das Faculdades Claretianas de Rio Claro, para gravação do CD.
Anexo I
Re-colorindo o Luar do Sertão
Heluane Aparecida Lemos de Souza
Às vezes penso que o sonho em minha vida
É um barco de partida
Um naufrágio encantador
Mas de repente eu vejo o rio fluir sem mágoa
E percebo que a estrada dessa vida não findou.
O curso d’água nasce em verso pequenino
E o fio tão cristalino
Ganha o mundo em ribeirão
Seu movimento, com coragem vence as pedras
E depois de algumas quedas, surge em nuvens, lá no céu.
E o fio tão cristalino
Ganha o mundo em ribeirão
Seu movimento, com coragem vence as pedras
E depois de algumas quedas, surge em nuvens, lá no céu.
Ali, nas margens risonhas
Viu nascer essa cidade
A acolheu com poesia
Esperou com ansiedade
Na nova terra, que surgiu
Viu nascer essa cidade
A acolheu com poesia
Esperou com ansiedade
Na nova terra, que surgiu
Refletiu prosperidade.
Ou foi a nova terra
Que em suas águas refletiu
Como espelho, como eco
O seu céu azul anil?
No doce nome da cidade
Seu curso d’água, então, fluiu.
Que em suas águas refletiu
Como espelho, como eco
O seu céu azul anil?
No doce nome da cidade
Seu curso d’água, então, fluiu.
“São João Batista do Ribeirão Claro”
Lá fluía o rio em liberdade
Na, então, “Ribeirão Claro”
As águas permanecem no nome da cidade
Finalmente, “Rio Claro” guarda ainda nas palavras
O seu movimento e claridade.
Lá fluía o rio em liberdade
Na, então, “Ribeirão Claro”
As águas permanecem no nome da cidade
Finalmente, “Rio Claro” guarda ainda nas palavras
O seu movimento e claridade.
Sonhos pequenos de menina renascem em verso, cor e som
A poesia traz a vida, e o rio em vida dá o tom.
A poesia traz a vida, e o rio em vida dá o tom.
Então eu sigo, vou fluindo pela vida
Semeando em minhas margens
Novas cores do amanhã
Renasço em cada ser que mata sua sede
E poeta, em minha rede, teço a sede de manhãs.
Semeando em minhas margens
Novas cores do amanhã
Renasço em cada ser que mata sua sede
E poeta, em minha rede, teço a sede de manhãs.
Nasce com simplicidade
De quem tem em si a perfeição
Tímido fio d’água cristalino
E, eis que surge, um ribeirão!
Em cada gota permanece
A simplicidade e vida, então.
De quem tem em si a perfeição
Tímido fio d’água cristalino
E, eis que surge, um ribeirão!
Em cada gota permanece
A simplicidade e vida, então.
Nasce na zona rural
Com a colorida ruralidade
Flui, e seu movimento
Colore outras partes da cidade
A zona urbana, então, partilha
O burburinho das águas em pluralidade.
Com a colorida ruralidade
Flui, e seu movimento
Colore outras partes da cidade
A zona urbana, então, partilha
O burburinho das águas em pluralidade.
Às vezes penso que o sonho em minha vida
É um barco de partida
Um naufrágio encantador
Mas de repente eu vejo o rio fluir sem mágoa
E percebo que a estrada dessa vida não findou.
É um barco de partida
Um naufrágio encantador
Mas de repente eu vejo o rio fluir sem mágoa
E percebo que a estrada dessa vida não findou.
O curso d’água nasce em verso pequenino
E o fio tão cristalino
Ganha o mundo em ribeirão
Seu movimento, com coragem vence as pedras
E depois de algumas quedas, surge em nuvens, lá no céu.
E o fio tão cristalino
Ganha o mundo em ribeirão
Seu movimento, com coragem vence as pedras
E depois de algumas quedas, surge em nuvens, lá no céu.
Abastecendo a cidade
As gotas se multiplicam
Na vida dos rioclarenses
Suas águas vivificam
Nas nossas casas, Ribeirão chega
Nas suas águas, histórias ficam.
As gotas se multiplicam
Na vida dos rioclarenses
Suas águas vivificam
Nas nossas casas, Ribeirão chega
Nas suas águas, histórias ficam.
Suas memórias também refletem
A imagem da degradação
As águas guardando não só histórias
Mas descaso e poluição
Fruto de um modelo de sociedade
Que ao ambiente disse “não”!
A imagem da degradação
As águas guardando não só histórias
Mas descaso e poluição
Fruto de um modelo de sociedade
Que ao ambiente disse “não”!
Daquelas águas não é apenas
O ser humano que depende
Mas outras vidas e o equilíbrio
Também do meio ambiente
Nosso dever vai muito além
Do consumo consciente.
O ser humano que depende
Mas outras vidas e o equilíbrio
Também do meio ambiente
Nosso dever vai muito além
Do consumo consciente.
Sonhos pequenos de menina renascem em verso, cor e som
A poesia traz a vida, e o rio em vida dá o tom.
A poesia traz a vida, e o rio em vida dá o tom.
Então eu sigo, vou fluindo pela vida
Semeando em minhas margens
Novas cores do amanhã
Renasço em cada ser que mata sua sede
Semeando em minhas margens
Novas cores do amanhã
Renasço em cada ser que mata sua sede
Responsabilidade e cuidado
Conhecimento e ação
Do coletivo e do sujeito
Ambos agindo em comunhão
Para o bem do humano e de toda a vida
Que se reflete no Ribeirão.
Conhecimento e ação
Do coletivo e do sujeito
Ambos agindo em comunhão
Para o bem do humano e de toda a vida
Que se reflete no Ribeirão.
Hoje já é possível
Perceber que algo muda
O apelo do Ribeirão
Nosso povo já escuta
Despoluir as suas águas
Já é um passo dessa luta.
Perceber que algo muda
O apelo do Ribeirão
Nosso povo já escuta
Despoluir as suas águas
Já é um passo dessa luta.
Para findar os nossos versos
O próprio rio se faz surgir
Agradece em poesia
Que de suas águas fez fluir,
E se despede dando os braços,
Ao rio Corumbataí.
O próprio rio se faz surgir
Agradece em poesia
Que de suas águas fez fluir,
E se despede dando os braços,
Ao rio Corumbataí.
Sonhos pequenos de menina renascem em verso, cor e som
A poesia traz a vida, e o rio em vida dá o tom.
A poesia traz a vida, e o rio em vida dá o tom.
Anexo 2: Fotos dos ensaios
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